Indispensável para o funcionamento do corpo humano, a glândula tireoide é responsável pela produção de hormônios que controlam os órgãos, além da temperatura e do metabolismo. Quando a glândula tireoide não funciona corretamente, a produção dos hormônios tireoidianos (HT) se torna insuficiente, causando o hipotireoidismo, ou excessiva, levando ao hipertireoidismo. No entanto, alguns mitos cercaram a glândula tireoide de forma prejudicial. O maior deles? “Achar que a tireoide causa ganho de peso ou que torna difícil a perda de peso”, conta a endocrinologista Dra. Suemi Marui, nossa consultora. Outro tabu diz respeito aos nódulos na glândula tireoide, que não necessariamente são prejudiciais ao corpo. “Na verdade, a maioria desses nódulos é benigna”, explica.
QUAL A DIFERENÇA: HIPOTIREOIDISMO X HIPERTIREOIDISMO
Só de ouvir esses nomes enormes já dá para ficar assustado. Mas ao compreender o que cada um deles significa é mais fácil entender como devemos cuidar do nosso corpo.
Hipotireoidismo
É quando a glândula tireoide produz poucos hormônios, causando uma deficiência deles no corpo.
Hipertireoidismo
É quando essa mesma glândula produz hormônios em excesso, o que deixa nosso corpo sem equilíbrio.
INOVAÇÃO: O MÉTODO CHAMMAS
Um método de análise de nódulos da glândula tireoide mais eficiente tem ajudado a aumentar a precisão do diagnostico. Criado pela coordenadora do serviço de ultrassonografia Dra. Maria Cristina Chammas, a Classificação Chammas utiliza a ultrassonografia com doppler colorido e pulsado para exames dos nódulos. A partir desse material, é feita uma triagem dos nódulos que aponta quais precisam ou não de biópsia. O método, que evita biópsias e cirurgias desnecessárias, também pode indicar o acompanhamento para nódulos com biópsia inconclusiva e leva apenas dez minutos.